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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Guitarra um dos instrumentos mais tocados no seculo XXI

Atualmente um dos instrumentod mais tocados hj em dia é a guitarra, até mesmo entre adolecentes jovens e senhores.
a guitarra é um muito falado então tornasse mais aprimorado ao longo dos dias.
Na edição de junho/99 da revista Cover Guitarra, em um artigo em que falei sobre técnica, eu trouxe algumas explicações que considero fundamentais no que se refere à importância da técnica, e também como organizar seu estudo para tirar o maior proveito possível do tempo que você tiver para estudar. Vou levantar novamente esses assuntos, a seguir.
Para começar, vou trazer a minha definição preferida sobre técnica. Ela seria o domínio tal do instrumento, a perfeição tal na execução de cada nota tocada, que permitisse, sem maiores dificuldades, que o guitarrista colocasse "para fora" perfeitamente toda a música que saísse de sua cabeça (ou coração, para muitos...). Ou seja, a técnica não tem sentido por si só, mas sim é uma ferramenta do músico a se juntar com o conhecimento de harmonia, escalas, frases e licks, e, principalmente, bom gosto, na execução de notas no instrumento. Não ache (como muitos, principalmente iniciantes) que tocar dezenas de notas por segundo é o suficiente para ser um bom guitarrista; mas, por outro lado, procure adquirir a técnica para tocar essas mesmas dezenas de notas, mas colocando-as no momento certo, com bom gosto, quando for realmentepreciso - aí sim, você estará no caminho certo de se tornar um grande guitarrista.

Logo, o estudo da técnica é fundamental, mas só tem sentido com outros conhecimentos que você deve procurar adquirir ao mesmo tempo, como harmonia e teoria musical, principalmente. No meu ponto de vista, para um guitarrista que está iniciando o estudo da guitarra (e logo, tem muito pouca técnica e intimidade com o instrumento), uma boa divisão de tempo de estudo seria: 50% Técnica (para colocar as "mãos no lugar"); 30% tirando músicas e tocando junto com gravações de bons guitarristas (só assim, imitando o bom, é que nos habituamos a ele...); 10% Teoria Musical (principalmente formação de acordes e escalas, e modos gregos) e 10% improviso sobre bases gravadas (para ir tentando pôr em prática tudo o que está sendo aprendido). Assim, se você tiver em um dia 2 horas para estudar guitarra, faça (aproximadamente) 1 hora de exercícios técnicos, 36 minutos tirando músicas, 12 minutos estudando teoria e 12 minutos improvisando com a ajuda de uma bateria eletrônica, sequencer ou mesmo uma fita cassete com uma base de guitarra. Quem tem banda, melhor ainda - o improviso pode ser treinado nos ensaios. Obviamente, conforme o tempo for passando e a técnica for melhorando, deve-se deslocar gradativamente parte do tempo anteriormente gasto com técnica para as outras coisas, principalmente tirar músicas e improvisar, pois só assim enriquece-se o nosso vocabulário musical, e aprende-se diferentes usos para as técnicas que já desenvolvemos.
O meu conselho, e que funcionou muito mesmo comigo e com muitos de meus alunos, é que você "organize" seu tempo dependendo de suas necessidades, aumentando o tempo de estudo do que está menos evoluído, e diminuíndo o tempo do que já está mais evoluído. Manter um caderninho (tipo um "diário") no qual você possa anotar as suas evoluções, carências e virtudes, e mesmo suas idéias musicais, é um excelente modo de se organizar - durante anos eu mantive um, que me auxiliou bastante. Nesse "diário", mesmo o tempo destinado apenas à técnica (no exemplo acima, 1 hora) pode ser melhor organizado e aproveitado. Por exemplo, se a palhetada alternada estiver limpa e rápida, mas o "sweep-picking" não, convém logicamente "ralar" mais nesse último, e apenas "manter" o primeiro, exercitando-o por menos tempo. Quem não se organiza assim (e isso já aconteceu também comigo e vários guitarristas amigos...) acaba pegando na guitarra apenas para tocar aquilo que já sabe (só para citar-se exemplos clássicos de iniciantes, o riff de "Smoke on the water" ou a intro de "Stairway to Heaven"...), e "desperdiça" um tempo que poderia ser utilizado se bem dividido para isso e também para seguir-se em frente. Não desperdisse esse conselho!
Outro ponto também muito importante no que se refere ao estudo da técnica é não deixar de levar em consideração que há um limite físico que difere de pessoa para pessoa, e excessos de exercício e mesmo de improviso podem levar a um esgotamento tal que pode gerar problemas desagradáveis (e doloridos) como tendinites, por exemplo - e aí tem-se que ficar de "molho" sem tocar durante um bom tempo... Logo, a qualquer sinal de "stress" das mãos, pode ser uma boa idéia um pequeno intervalo, ou a passagem para um outro estudo - de harmonia, por exemplo, que normalmente requer bem menos esforço das mãos.
Um ótimo estudo pra você e tudo de bom!

fassam bom proveito

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